A malária é uma doença que afeta 200 milhões de pessoas por ano no mundo, com 90% dos casos na África. No continente africano, a cada 2 minutos uma criança morre de malária.
Mas agora cientistas da Universidade de Alberta (Canadá) descobriram uma forma de diminuir em 53% o risco de que crianças tenham malária: educar as mães.
Por meio de uma pesquisa feita com mais de 600 famílias do Congo, os pesquisadores canadenses determinaram que quanto maior é o nível educacional da mãe, menor a chance da criança ser infectada pela doença.
Como forma de comparação a mais nova vacina que está sendo testada na Africa pela Organização Mundial de Saúde tem eficiência de 30%. Ou seja, educar as mães tem uma taxa de sucesso maior, praticamente uma vacina social contra a malária. E considerando os bilhões que são gastos no desenvolvimento de novas vacinas esta pesquisa é mais uma entre tantas provas já existentes de que investir em educação é a forma mais eficiente e mais barata de melhorar a vida das pessoas, seja no lugar que for deste planeta.