No Rock in Rio deste ano a sustentabilidade ganhou muito espaço.
E foi líder indígena no palco falando sobre a preservação da Amazônia, protestos e muitos “fora Temer” contra o polêmico projeto do governo relacionado a floresta e até Gisele Bündchen lançando campanha ambiental.
Tudo muito bonito, muito legal.
Mas aí vejo a notícia de que a quantidade de lixo coletado após os shows foi quase seis vezes maior do que a edição de 2013. Segundo a organização do evento e a Prefeitura do Rio, mesmo com este crescimento assombroso na quantidade, todo o lixo foi recolhido, separado e destinado.
Mas é triste ver que, apesar do festival disponibilizar diversos locais para que as pessoas levassem copos, latas e papéis, muita gente preferia apenas jogar tudo no chão.
Portanto, fica a sugestão que, da próxima vez, ganhe espaço um outro tipo de conscientização. Uma que aborde o que precisamos fazer no nosso dia-a-dia para um planeta mais sustentável. Porque neste assunto, para muita gente, parece que a distância entre o discurso e a prática é tão grande quanto a distância do Rio para a Amazônia.